terça-feira, janeiro 29, 2008

Poemas no ônibus

Vocação
Era uma vez uma flautista
Que além de ratos atraía
Homens baratos
Depressivos chatos
Amigas feias
Tarados incompetentes
Dentistas sádicos
Chefes obtusos
E visitas inoportunas
Cansada do azar, vendeu a flauta,
comprou uma Glock 9mm
e ficou milionária matando tempo e casos perdidos.


Ane Arduim

segunda-feira, janeiro 28, 2008

"O que está feito não pode ser desfeito"
(Shakespeare)

sábado, janeiro 19, 2008

Eu lia aqueles perfis de orkut das garotas que escrevem todos os caracteres disponíveis(eu não lia todo, passava os olhos). Elas escrevem mesmo coisa demais, sem nem ao menos por um parágrafo, ou pular uma linha. Há muita coisa a ser dita e não se pode perder espaço.

Bom, eu resolvi fazer este tipo de propaganda barata também, só para me dar conta do possível desperdício ou peso que eu possa ser para o mundo.

Eu acabei de assistir "Paris, te amo", e não gostei muito. São vários contos, a maioria desinteressante. Teve um que eu me identifiquei; o último, sobre uma mlher totalmente só que junta com muito esmero dinheiro para ir a França. Reconheci-me nela porque morro de medo que isso aconteça comigo.

Então, eu não saio de casa sem rímel e um hidratante labial, mantenho as unhas bem feitas na maior parte do tempo, gostaria de arrancar uma costela minha como o marilyn manson fez, mas para poder poder fazer melhor o meu pé ( dói a coluna). Eu , bem como os 60% da população feminina, gostaria de ser mais magra. Meu cabelo sempre foi diferente. Gosto dos detalhes das pessoas, é o que as faz bonitas. Eu durmo com um cachorro de pelúcia, e na tpm durmo com ele e com um travesseiro abraçada. Eu choro muito. Gostaria de me ver em um filme, eu sou targicamente cômica. Acontecem muitas situações engraçadas e embaraçosas na minha vida. Nunca namorei e isso pra mim é um trauma. Tenho medo de quem se apaixona muito rápido. Adoro depeche mode. Fiz 6 anos de dança do ventre e quero voltara dançar este ano. Ainda danço em casa. Material escolar, esmaltes, perfumes, brincos, anéis e maquiagem para mim nunca são demais. Comprei um relógio barato que ta oxidandoe isso me irrita profundamente. Tá, ele não foi tão barato, por isso me irrita mais ainda. Gosto muito de glitter, e da cor roxa. Minha pele é oleosa demais e sou complexada com isso. Não tenho muitos amigos, a maioria deles namora ou ta sempre sem dinheiro. Não saio muito. Aliás, raramente eu saio. Gosto de saias, mas não as uso muito, sou exigente demais pra elas. Eu curso nutrição numa federal, conquista da minha vida diga-se de passagem. Tenho muitas histórias bonitas de amor, nenhuma delas renderam compromisso e por isso que são bonitas. Moro quase sozinha, minha mae trabalha aqui em Porto uns dias por semana. Eu deveria ser sócia majoritária da minha locadora, como eu disse, não saio. Eu morro de medo de um dia acabar solteira e sozinha. Também deveria ser sócia majoritária da Nívea. Não gosto de usar carteira, mas tenho uma bem bonita que tem espelho dentro. Eu sei bordar pedraria em roupas. Também sei fazer bijouterias. Eu que arrumo tudo em mim, cabelo, unhas, pés, depilaçao, tudo mesmo. Tenho mexas quase brancas, tipo as da Vampira, mas não foi por causa dela. Eu nunca pensei que ia escrever um texto fútil desses, isso é quase um anúncio desesperado por pessoas que me aceitem em suas vidas. Eu odeio férias. Inclusive, acho que deveriam durar um mês apenas. Meu risoto é muito bom. Tenho nojo de quebrar ovos de galinha, entra gema embaixo da unha. Eu falo dormindo. Eu falo sozinha. Sou tímida quando conheço pessoas novas. Às vezes eu falo raciocínios pela metade e palavras também. Gosto muito do meu sofá, é a alma da casa. Minha casa teve uma época meio Jumanji, entrava todo tipo de criatura aqui. Um golpista já me procurou dizendo que tinha comprado este apto, e ele sabia toda a história do apto ( O.O ). Eu preciso de uma furadeira. Morro de horror de insetos. As baratas dão de 10 a zero em mim, elas e as mariposas. Quando eu morrer quero que toquem a Mazurca n°4 do Opus 63 do Chopin, se é que vai ter alguém no meu enterro. Sou dramática, mas tô tentando melhorar. Muito apegada à mãe, se ela morrer eu vou junto. Adoro lírios brancos e nunca ninguém os deu para mim. Sou fã do Oscar Wilde (rááá não diga!). Acredito que é muito possível que eu nunca namore. É, sou exigente mesmo. Não sou fresca, sou bem criada e tenho manias . Não gosto de deixar louça para lavar no dia seguinte porque acho que as baratas vão tomar conta da cozinha (embora não haja baratas em casa). Eu discuto com os vizinhos quando eles fazem muito barulho no salão de festas ao lado do meu apto. Adoro cascaveletes, mesmo eles sendo extremamente e increvelmente tarados e sem pudor. É muito difícil me fazer dormir fora de casa. Eu duvido que alguém tenha lido tudo até aqui. Mas não estou escrevendo para vcs lerem, e sim para eu ler depois. É, não adianta ler como rascunho, tem quer postado pq me parece mais sério. Tenho tendinite no braço direito. Gosto de estudar doenças. Sou apaixonada pelo House, pelo Hugh Laurrie, e tenho uma quedinha pelo o Wilson. Com certeza o roteirista do House é fã do Oscar Wilde tb. Eu gosto de Filosofia só que não consigo terminar de ler Omundo de Sofia porque a Sofia me irrita, ela é muito mal educada e metida. Não gosto da Igreja Católica. Não ligo pra futebol. Quase nunca bebo coisas alcoólicas, por uma questão de dinheiro principalmente. Eu to de saco cheio de escrever isso aqui. Não revisei a escrita, tem erros. Acho que vou deletar isso aqui.

quinta-feira, janeiro 17, 2008

A vida é de Graça ( Vera Loca)

Eu não quero falar de amor
Eu não quero falar de política
Muito menos falar de mim
Ou de outras coisas que lembrem outras coisas
Tem um quadro sendo leiloado
Tem um time sendo derrotado
Uma mina sendo tatuada
E um moleque aprendendo a tabuada
Eu não quero citar os meus ídolos
Eu não quero engolir as dez mais
Muito menos citar shakespeare
Só pra dizer que eu tô lendo essa porra
Tem um carro sendo roubado
E uma bela paisagem do outro lado
Uma casa sendo vendida
Pra uma velha no fim da vida
A vida é de graça
Tem gente que paga pra viver
Espera uma carta
Com dinheiro e saúde
Vai se fudê
Eu não quero sentir saudade
Eu não quero ligar a tv pra me ver
Se eu pudesse inventar um idioma
Quem sabe eu engulo você
Tem um relógio parado na praça
Chafariz quebrado há quinze anos
Um teatro de rua
E o palhaço é você
A vida é de graça
Tem gente que paga pra viver
Espera uma carta
Com dinheiro e saúde
Vai se fudê
Tem um soldado jogando no bicho
Um caminhão recolhendo lixo
E um trânsito caótico no fim da tarde
Como o tocar de pandeiro de um neo-zelandês
Há crianças brincando no pátio da escola
E a telefonista enchendo o saco
Uma loja liqüida tudo
E um comunista em cima do muro
Aposentados na fila do banco
E eu de hora marcada no pai-de-santo
Festa chique roupa alugada
É furo! é furo!

quarta-feira, janeiro 16, 2008

Todo mundo igual

Irrita-me quando eu digo que são todos iguais. As pessoas ficam brabas. Não aceitam serem iguais. Então todas tentam ser diferente, e fazem todas a mesmíssima coisa.
Como podem querer que eu pense diferente? Hein?

terça-feira, janeiro 15, 2008

"O essencial é invisível aos olhos"

Bem nessa... eu sempre fico olhando pra porta que acabou de fechar e não percebo as que acabaram de se abrir. Mas, desta vez será diferente.

Life goes on.

quinta-feira, janeiro 10, 2008

Morram todos- prefácio

É que assim ó...eu desisto das pessoas.
Daqui pra frente é tudo solita no más.
Eu e meu cérebro. Mas só porque um dia ele vai me render dinheiro, senão não investiria nele.

terça-feira, janeiro 08, 2008

Ah! Eu quero... estabilidade, segurança, sorrisos, e frio na barriga.
Quem dá mais? Dou-lhe uma...Dou-lhe duas...