quinta-feira, maio 31, 2007

Um convite inacreditável.

Um beija-flor!!

Bem cá na minha janela! Criatura de alma doce, ninguém acreditaria.

Estava eu na cama sentada. A janela fica ao lado de onde eu estava. Recordando a nostalgia de tudo que já senti, eu estava triste sentada olhando para o chão. Ouvi um "prriii" de passarinho e não dei bola. Continuei perdendo-me na linha muito tênue entre a amargura de um sonho que acabou e a alegria de tê-lo vivido. O "prriii" soou novamente. Desta vez, eu olhei e aquele pássaro ágil estava ali quase que cara a cara comigo. Ele me olhou e saiu.
Não dei bola. Voltei a minha 'tristesse'. Pensava só nela, inalava-a como se fosse meu único modo de sobreviver num mundo insensível onde a vida nele nem sempre começa com Era uma vez e tampouco termina com "Viveram felizes para sempre"(nem comento cá sobre o Príncipe Encantado). "Prriii". Mas desta vez mais alto! Ele entrou, parou, olhou-me. E durante aquelas frações de segundo , enquanto se dirigia para a janala, ele me fez ver que apenas no meu quarto tinha nuvens cinzas; lá fora estava sol e eu estava convidada a sair quando quisesse. Há tempos ele tentava ser visto por mim, mas as nuvens eram densas e então sempre saía cabisbaixo. Eu seria bem vinda.

sábado, maio 26, 2007

Sonho que nasceu morto.

Como de praxe. Faço jus ao título, ouvindo o Réquiem de Mozart: enterro cá mais um sonho. Rest in peace.

"Eu ainda não a esqueci"- ele disse.

E então meu mundo ficou cinza.

"Você é a pessoa mais completa que eu já encontrei, mas..."- ele disse.

E então todas as coisas do meu mundo perderam seu contorno, ficando apenas um cinza triste.

"Você merece alguém que vá cuidar de ti melhor do que eu. Não posso plantar uma flor como tu em um terreno de ervas daninhas, e leva tempo para tirar estas ervas de lá."- ele disse.

E então a Tristeza, de corpo frio e lúgubre, abraçou-me, disse que me faria companhia porque gosta muito de mim. Depois a Solidão apareceu em um canto. Seus olhos eram arregalados com olheiras profundas, inchados como quem muito chora; sua pele era pálida e amarelada; sua silhueta era esguia e sua presença atormentaria qualquer um. Encolhida naquele canto, com um olhar profundo,disse-me que ficaria me cuidando de longe já que não é de sua índole gostar que as pessoas se falem ou tenham qualquer tipo de contato. Mas foi a Inconformidade que segurou a minha mão firmemente.Fitando-me os olhos como se pudesse ver a minha alma. Nada disse, apenas ficou ao meu lado enquanto o sol se punha e os tons de cinza começavam a escurecer.

Às vezes elogios me irritam. Geralmente, irritam-me mais nestas fases de tristeza que tenho, e, um dia, eu li as palavras de quem também se indignava ao ouvi-los.

Eu sei que acabou

E na verdade nunca começou
Mas no meu coração era tão real
E você até falou comigo e disse:
"Se você é tão engraçado
Por que então está sozinho esta noite?
Se você é tão inteligente
Por que então está sozinho esta noite?
Se você é tão divertido
Por que então está sozinho esta noite?
Se você é tão atraente assim
Por que dorme sozinho a noite?
Eu sei...
Por que esta noite é igual a qualquer outra noite
É por isso que você está sozinho esta noite
Com seus triunfos e encantos
Enquanto eles estão nos braços um do outro"...

É tão fácil rir
É tão fácil odiar
É preciso força para ser gentil e carinhoso

É tão fácil rir
É tão fácil odiar
É preciso ter culhões para ser gentil e carinhoso

O Amor é Natural e Real
Mas não para você, meu amor
Não esta noite, meu amor

O Amor é Natural e Real
Mas não para pesoas como você e eu, meu amor

Oh Mãe, posso sentir o chão caindo sobre minha cabeça

(Acabado, acabado, acabado, acabado)

The Smiths.

sexta-feira, maio 25, 2007

A Gentleman

Final de semana passado fui a um festival. Estava muito cheio e tinha muitas pessoas conhecidas. Eu caminhava e era difícil de passar, sou muito baixinha, não costumo empurrar ninguém, tento ser educada mas é inútil. Então, alguém passou a minha frente e abriu o caminho para que eu passasse. Senti que nem tudo estava perdido, estava livre de ser queimada por cigarros, de ter meus pés cruelmente massacrados por coturnos e de meu decote ser esticado no meio destas esfregações constantes que são passar sozinha entre as pessoas. Pensei em quão boa era aquela criatura por facilitar isso para mim, e também em quanto ela deveria ser gentil com os que a rodeiam.

O show começou. Estava ficando muito quente. Infelizmente a terceira idade furou a fila tomando o lugar da meia idade, e furou de tal maneira que nem deixou minha adolescência terminar em paz. Muita fumaça de cigarro faz meus olhos arderem, o som muito alto faz com que meus ouvidos sofram, sem contar a coluna! Esta sim incomoda depois de algum tempo tentando ser gente em cima de um salto alto. Mas voltando a temepratura... Eu morria de calor, e Caxias é essencialmente fria, a cidade e as pessoas que lá vivem- salvo raras excessões- meus olhos lacrimejavam, minha coluna doía, eu tinha algodões nos ouvidos, e segurava dois casacos além da encharpe e da bolsa, isso sem contar que estava qualhado de gente e a chapelaria seria do outro lado do lugar, ou seja, uma pobre criatura moribunda não se arriscaria a ir até lá. Novamente aquele ser maravilhoso ofereceu-se para levar meu casaco à chapelaria. Foi a glória! Oh, Deus!Ainda há quem se importe com os outros! Mas como se fosse uma miragem no meio do deserto árido a criatura retorna! Diz-me: não tem chapelaria aqui, então fui correndo até o carro e deixei teus casacos no porta-malas, tudo bem? "Tudo bem?" Eu senti como se fosse uma princesa! Nunca dão atenção tamanha a alguém na terceira idade precoce como eu! Teria aquele homem bebido demais? O que será que ele jantou? Certamente eram apenas os hormônios dele olhando para o meu decote, eu pensei.

Os shows prosseguiram. Minha coluna doía demais. "Vou embora" eu pensei. Quando de repente, como se os céus tivessem mandado um anjo, uma cadeira!! Sim!! uma cadeira, e o melhor vocês nem acreditam: vazia!!!! Eu sai quase que correndo, mas como eu tinha dito sou baixinha e perto de mim tinha três homens com no mínimo 1,85 de altura! Aí sim eu senti que eu era menor ainda.Então retornei a minha insignificância porque estava realmente difícil de passar por ali. "Logo o show vai acabar, faltam só duas horas" mas não foi preciso que eu me consolasse. O mancebo chamou-me para sentar lá e assistir melhor o show. "Ah! está só querendo me levara para a casa dele" eu pensei. Embora pequena eu sei dizer que não quero o que eu não quero então fui me sentar.

Quando eu caía de sono, ele me levou para a MINHA casa. Levou-me até o portão (!!!!!!!!). E quando me despedi eu pensei: "que cavalheiro! mas se fosse ele uma dama e eu um homem, eu faria exatamente tudo o que ele fez por mim hoje".

Obs: não era um homem qualquer...eu não pego carona com estranho que puxa cadeiras e guarda casacos. Eu já estava acompanhada por ele, mas nenhuma companhia em minha vida fez-me pensar o que pensei.

quinta-feira, maio 24, 2007

Regras sem razão

As pessoas não deveriam: aparentar ser o que elas não são, prometer através de gestos o que elas não podem cumprir, serem o que não são e, acima de tudo, não iludir, aumentar ou destruir os sonhos alheios.

segunda-feira, maio 21, 2007

O conteúdo do nome

Eu quis o título. Não sabia se já tinha o seu significado. De repente, deixei o conteúdo do rótulo fugir! Ou ele fugiu de medo de ser rotulado? Não sei isso conta como importante, mas eu gosto de ter nome. Gosto mais ainda que saibam como eu sou sem saber o meu nome. Então o que importa: o meu nome ou o que eu sou? Gosto dos dois, mas o nome que me desculpe eu prefiro ser eu; porque quando eu me for, o nome fica por muito mais tempo do eu mesma. Vive muito mais do que eu. Então eu não estou namorando.

sexta-feira, maio 18, 2007

Poesia 3

Janela

Além da janela tudo dança
E ainda hoje, posso, tudo,ver passar
Meus sorrisos de criança,ilusões e esperanças
Que a janela me permite chorar

Quando a brisa gélida toca a face
Recorda os calafrios sentidos por tanto esperar
O anjo que ,do amor, me desce o cálice
E nunca mais eu tivesse de chorar

À noite em meu quarto, quando as vozes são escassas
Sempre vem, à janela, uma estrela me visitar
Diz-me que está solitária e fraca

Quer minha companhia, ao seu lado, junto ao luar
Depressa subo em minha janela, despeço-me a sorrir
Ela diz-me:" Vá menina! Já está na hora de você partir !"

Poesia 2

Reflexões parte CCXXXIIII...


Palavras profanadas pelo tempo,
Da leviandade dos dias
Sou toda luz e esquecimento
Lágrimas choradas por cada alegria

Ao levantar da lápide as minhas memórias
Saudades sinto de certa melancolia
De doces dizeres os olhos me enchia
Sentimentos incertos que até ontem eu os esquecia

Após tantos séculos, morta viva sorrio
Quando meus anjos visitam-me ao luar
São como raios de sol neste coração frio

Que à sua lápide volta a chorar
São amores, são dores,são alegrias malditas
Doces carmas lascivos de uma dama perdida

Poesia 1

O Eucalipto (dançarina das tristes noites)

Oh! árvore de minhas tristes noites
Tua graça fazia-me chorar
Tão bela dançarina tu fostes
Enquanto esvaída eu queria o teu gracejar

Os dias passaram negros
Não te via sob o sol a corar
Mas nas noites em lamentosos desejos
Admirava teus galhos, solitários sob o luar

O vento te tocava em toques suaves
Fazia-te cócegas e a mim esperar
Algum cavalheiro que comigo dançasse

Tão lindamente quanto o vosso valsar
Agora despeço-me de ti e das lindas noites
Levarei para Porto a bela companhia que fostes.

Para Dançar



A valsa


Tu, ontem,
Na dança
Que cansa,
Voavas
Co'as faces
Em rosas
Formosas
De vivo,
Lascivo
Carmim;
Na valsa
Tão falsa,
Corrias,
Fugias,
Ardente,
Contente,
Tranqüila,
Serena,
Sem pena
De mim!


Quem dera
Que sintas
As dores
De amores
Que louco
Senti!
Quem dera
Que sintas!...
¿ Não negues,
Não mintas...
¿ Eu vi!...


Valsavas:
¿ Teus belos
Cabelos,
Já soltos,
Revoltos,
Saltavam,
Voavam,
Brincavam
No colo
Que é meu;
E os olhos
Escuros
Tão puros,
Os olhos
Perjuros
Volvias,
Tremias,
Sorrias,
P'ra outro
Não eu!


Quem dera
Que sintas
As dores
De amores
Que louco
Senti!
Quem dera
Que sintas!...
¿ Não negues,
Não mintas...
¿ Eu vi!...


Meu Deus!
Eras bela
Donzela,
Valsando,
Sorrindo,
Fugindo,
Qual silfo
Risonho
Que em sonho
Nos vem!
Mas esse
Sorriso
Tão liso
Que tinhas
Nos lábios
De rosa,
Formosa,
Tu davas,
Mandavas
A quem ?!


Quem dera
Que sintas
As dores
De arnores
Que louco
Senti!
Quem dera
Que sintas!...
¿ Não negues,
Não mintas,..
¿ Eu vi!...


Calado,
Sózinho,
Mesquinho,
Em zelos
Ardendo,
Eu vi-te
Correndo
Tão falsa
Na valsa
Veloz!
Eu triste
Vi tudo!


Mas mudo
Não tive
Nas galas
Das salas,
Nem falas,
Nem cantos,
Nem prantos,
Nem voz!


Quem dera
Que sintas
As dores
De amores
Que louco
Senti!


Quem dera
Que sintas!...
¿ Não negues
Não mintas...
¿ Eu vi!


Na valsa
Cansaste;
Ficaste
Prostrada,
Turbada!
Pensavas,
Cismavas,
E estavas
Tão pálida
Então;
Qual pálida
Rosa
Mimosa
No vale
Do vento
Cruento
Batida,
Caída
Sem vida.
No chão!


Quem dera
Que sintas
As dores
De amores
Que louco
Senti!
Quem dera
Que sintas!...
¿ Não negues,
Não mintas...
Eu vi!

(Casimiro de Abreu)

Sem sentido

Eu ainda não consigo separar meu blog dos meus sentimentos...lamento mesmo. Pergunto-me porque escrevo aqui. Deve ser porque estou sempre no computador e não tenho tempo nem pulso ( leia-se tendinite) para escrever um diário, embora eles sejam mais românticos, ou porque eu tenho esperanças de que alguém possa ler e levar algo para sua vida.

Em outros blogs meus, as pessoas: liam, não comentavam e tinham a cara-de-pau de vir me puxar nas festas e ruas para dizer que adoram o ler. Na verdade eu ficava feliz por dizerem isso,mas seria bem menos estressante ter estranhos me puxando.

(Isso aqui não tem margem de parágrafo!! ggrrrr)

Hoje eu voltei para caxias, e na sexta é quando eu mais me dedico a tentar pensar. Pela manhã em POA fui a uma loja de antigüidades. Fiquei pensando em quanto as pessoas trabalharam para comprar aquelas porcelanas importadas, taças de cristais, sapatos, penas de avestruz, livros e mais livros, os vestidos para ir a festas se divertirem, as roupas que usavam quando conheceram aquele ser com quem se casariam no futuro, para ,agora, após as suas mortes, seus descendentes venderem sem a menor consideração por tudo o que foi vivido. ( sim eu deveria fazer História e não Nutrição)

E todas as histórias e sentimentos que aqueles objetos fizeram parte. Dúvido que dos livros do Maneco que tinham lá nenhuma moça no auge de sua dor de cotovelo tenha lido e chorado por ele não mais viver. Eu fiz isso! Mas minha edição é de capa sintética, reduzida e sem capricho, acha-se antes dos caixas do Záfari.

Eo que acontece com tudo o que vivemos? São perguntas inúteis, ninguém vai me responder. Mas será que por isso eu não as devo fazer? Curso uma faculdade, estudo, meus pais pagam tudo para eu viver em outra cidade, morro de amores, vou a poucas festas, dôo ( presente do verbo doar) roupas de inverno, comida, quero fazer estágio em política de nutrição social, quero ajudar as pessoas a emagrecer e a terem força, a se recuperarem e a morrerem felizes. Quão boa sou eu! E de quê adianta viver neste mundo "normal" se há uma empresa muito bem sucedida que trabalha com narcóticos ganha rios de dinheiro e tem milhares de pessoas? Se o Marcola gaba-se por ler Dante na prisão e faz pela sua gente o que o governo não faz por nós, se há pessoas se desempregando para ganhar ao menos um dos mil e quinhentos programas de ajuda financeira que o governo tem, o que deveriam fazer as pessoas? Comprar porcelanas para seus filhos venderem quando essas morrerem.

Minhas palavras são assim, sem planejamento, sem sentido, e muitas vezes se razão alguma.

terça-feira, maio 15, 2007

Post tocado em dois tempos I

Valsa do séc XXI

fal-ta
tem-po
pra des-
cansar
pa-ra
pos-tar
e es-
cre-ver
tem-po
pa-ra
pen-sar

sábado, maio 12, 2007

Introdução ao Blog

Ontem assisti um filme muito bom. Uma comédia romântica que mais me fez chorar do que rir.
Eu diria que é um filme bem filosófico até. Chama-se "E se fosse verdade...".

É a história de uma mulher chamadaElizabeth, médica, recém residente-chefe, e completamente dedicada ao trabalho. Ao conseguir esse cargo, ela sai do hospital para ir a uma janta quando, de repente, sofre um acidente.
Logo, a história dirige-se a um rapaza chamado David que procura apartamento. Cena bem de filme romântico, um panfleto de Locação de apto, gruda três vezes na roupa dele, e ele por três vezes atira o papel sem sequer olhá-lo. Quando pela quarta vez o papel voa e gruda-se no rosto de David. Ele atravessa a rua, olha o apartamento ( sim...o apto era na outra rua de onde ele estava ¬¬) e apaixona-se pelo imóvel. Aluga-o.

À noite quando sai da cozinha encontra a Elizabeth no apartamento. Ela diz queo apto é dela, ele diz o contrário. Então percebem que ela é um espírito e tentam descobrir quem ela era, pois ela não se lembrava de nada.

Até então o filme é bem agradável. A questão que mais me chamou atenção foi que ao conseguirem descobrir que ela era médica também souberam que ela passou a vida inteira dedicando-se ao trabalho, sempre trabalhando, sem namoros, sem amigos, sem bares, festas, nada...trabalho apenas. Ela mesma disse que deixou para viver depois, e talvez não haveria depois ( esqueci de dizer que eles descobriram que ela estava em coma há três meses).

E quantos de nós não recebemos aqueles slides por email dizendo "viva mais", deixe o trabalho de lado ( sim...beeeem fácil) e saia para se divertir, mas ninguém realmente presta atenção àquilo. Os dias passam e nem percebemos que já não mais pensamos. E disso eu sei bem, estudei tanto tanto tanto que há muito não penso em nada que não seja estudos, e por isso criei este blog ( mais um para a coleção): para obrigar-me a pensar novamente. Meus primeiros posts serão lamnetáveis. Espero que aos poucos eu recupere a capacidade atrofiadíssima do pensar...

Desejam-me sorte.

Então, tudo isso para dizer que não vivemos, não pensamos, e não escrevemos mais.

Post inútil...

quarta-feira, maio 09, 2007

Em cima de mim, se jogou.

Eu quis abraçar o mundo; no entanto, ele foi gentil demais ao abraçar-me com todo seu volume, massa e energia.Então transformei-me em carbono em pó, e agora o vento dispersa em vários cantos o resto que já não resta de alguém que já respirou.

...

terça-feira, maio 08, 2007

Iniciação ao blog

E o dinheiro é o que conta como o todo da beleza...ah! esbanjar luxo, bom gosto, um cheiro de um perfume francês falsificado, morrer pagando uma vitor hugo, e acreditar que seu grande amor sem assunto, sem diálogo, e sem sexo bateu à porta tão cedo! Realmente deve ser muito prazeroso àqueles que não sabem ser "bons vivants" do intelecto, não prestigiam as entrelinhas dos gestos, palavras, sons...não ouvem os ruídos quase inaudíveis e ignoram os gritos mais ensurdecedores... Tsc tsc tsc...Pobres dos que não sabem dar valor à toda sedução diária daquele tal chamado Pensar. Para os cegos de nada valhe ter um espelho.