terça-feira, dezembro 25, 2007

Como é sentir-se ao ver uma pessoa fechar os olhos pela última vez?
Ver o momento em que uma pessoa deixa de ser alguém para ser um corpo.
Um instrumento de estudo. Deixa de rir para ir à terra.

Ver-se impotente. Nada poder fazer senão assistir. O último suspiro. O empalidecer da pele. Ver as mãos parecerem cera. A frieza da vida que já não há. O roxo dos lábios. A rigidez da última expressão marcando o que se passava pela mente daquele que agora jaz. O fim?

(Não, ninguém morreu. Não, não estou de luto. Apenas gosto muito dos corpos)

quinta-feira, dezembro 20, 2007

Hey, Olha aqui!

Ah...às vezes a ansiedade me mata. Faço muitos planos.
Penso em muitas coisas. Até rio sozinha imaginando tanta coisa boa.

Só que nunca me disseram que a relação de quantidade de planos versus o tempo para realizá-los é inversamente proporcional.
E eu descobri sozinha.
Não foi muito fácil. E ainda, na rua, quando saio, eu me pego pensando nessas coisas. Ainda me pego triste por não realizá-los. Vejo-me suspirando de uma certa inveja ao ver que os outros conquistaram o que eu não consegui,ainda.

Mas... pés no chão e olhos sempre onde piso-pq quem fica com olhos no horizonte tropeça, ou pisa no cocô- e um dia alguém há de virar meu rosto e dizer "hey, olha aqui!".

quarta-feira, dezembro 19, 2007

O centro de Porto Alegre

"Dentistaaa. Aparelho ortodontico"
"Mulher bonita não paga"
"Tatuagem, piercing, compro ouro e dentistaaaa"
"A princesa que dinheiro na hora?" ( ¬¬, morra! )
"Dinheiro na horaaa, juros baixoooos"
"Empréstimo, dinheiro na hora"
"Tem uma moedinha, tia?"
"Biiii biiii"
"Água, refri, suco, a dois real. Olha a águaaa"
"Já tem protetor solar? E pós-sol? Repelente?"
"Vê se olha por onde anda!"
"Já tem cartão C&A?"
"Promoção de natal, 30% de desconto"
"Dinheirooo"
"Adoletá le petit le polá, le café com chocolá" (Pasmem!!! Os funcionários das Americanas brincando de adoleta na frente da loja)
"Pão de queijooo"
"Ho, ho, ho"
"...ai meu deus tá 34 graus!!..."

Deveras, uma fartura.

terça-feira, dezembro 18, 2007

Diálogo de House

Uma simples mortal: Eu quero falar sobre nada.

House: Falar sobre nada não muda nada.

Uma simples mortal: O tempo muda tudo. Faz as coisas se transformarem.

House: É o que as pessoas dizem, mas não é verdade. O tempo nada faz de mudanças, atitudes geram mudanças. Não fazer nada faz as coisas continuarem como estavam.

segunda-feira, dezembro 10, 2007

Genética

A genética não se importa se você vai amar sua esposa. Ela não liga se você foi demitido, ou se é formado. Não dá a mínima pra cor que você gosta ou se você discutiu com sua mãe antes de uma festa.

Ela olha tudo sob o aspecto comida, reprodução e morte.
E é só o que resta de um doente.
É só o que sobra da vida.
O que foi perdido.
O que ficou.
O pó.

sexta-feira, dezembro 07, 2007

Um certo alguém de longa data a conhecer.

Porque raios o meu layout do blog está em inglês??

Ok... dramatizei demais no último post. Mas às vezes, na maioria delas, eu faço jus a personagem que eu me auto intitulei.
Enfim, posso-me dizer feliz porque meus últimos posts tiveram de 4 a 6 comentários e isso é um recorde! Obrigada =D

Fase de provas. Fase de exames. Eu deveria ter estudado mais. Mas seriam apenas mais uns dias sem fazer nada nas férias, e eu definitivamente não gosto de férias. Não achei pesquisas, nem estágio e quero que todos estes morram. Minhas últimas férias.

Acho interessante as épocas em que tudo acontece na nossa vida. Não adianta a gente querer adiantar ou adiar que algo aconteça, não vai dar certo. Não adianta forçar, tampouco largar de mão. Tudo exige o esforço na medida certa ,e acima de tudo, na hora correta.

Tem algumas pessoas que eu vejo e eu não sei o nome. Sei um pouco só de olhar. Mas independente de beleza, de ser homem ou mulher, quando eu as vejo eu sinto algo. E poderia até chutar que talvez um dia elas farão parte da minha vida. Mas não adiantaria eu apostar que isso é verdade e chegar conversando com eles porque, além de me acharem uma completa insana, pode ser que eu estrague tudo. Ninguém pode forçar para que aquilo que acha certo o seja mesmo. Às vezes, pode ser só um equívoco criar uma teoria sobre o incerto, ou forçar para que a teoria dê certo pode ser algo demasiadamente equivocado.

Obrigada pelos comentários.
Desculpem-me, estou sem tempo para comentar em todos. Com muito custo postei hoje porque eu precisava falar com alguém =p.

domingo, dezembro 02, 2007

Subentendido

Não há nada mais triste que dizer 'eu já fui feliz'.

Sem perspectivas.
Sem ignorância.

Saber o que ser feliz significa e não ter perspectivas de viver isso novamente.