quinta-feira, setembro 27, 2007

E assim nasceu o amor.

Eu tenho uma teoria sobre o surgimento do amor.

A princípio nossos antepassados não amavam. Então, num belo dia de sol, em algum lugar do globo, num útero, no zigoto que lá havia, ocorreu uma mutação. Sim, agora havia um gene que seria responsável por expressar sensações neuroquímicas diferentes das existentes.

Este ser nasceu. Desenvolveu-se ridicularmente igual aos outros primatinhas. Mas foi no dia em que uma primata fêmea esbarrou mais forte nele que o gene começou a ser expresso. Uma mensagem foi mandada à todas as células neuronais, e proteínas diferentes das que existiam passaram a ser produzidas. Foi um efeito em cascata!

Ele passou a agir diferente com a fêmea em relação aos outros primatas. Suas atitudes eram mais valorizadas por ela, e mais rapidamente que o normal, eles procriaram.
Nem todos os novos primatinhas herdaram o gene para o amor.
Passado um tempo a primata mãe, largou o primata que sabia amar. Sim! Ele acabara de descobrir que sua mutação não era nada favorável. Ele sofreu de uma depressão indescritível, ficou hermo e foi a óbito.

E foi assim, contrariando as leis da Seleção Natural de Darwin que o amor passou a perna em todos nós. O gene dominante parecia ser uma boa caracterísca, mas seus efeitos colaterais só apareceram depois que os primatas tinham suas proles.

5 comentários:

Wagner Sabbado da Rosa disse...

Gostei da teoria, mas acho que isso s� aconteceu com os primatas, quando eu vejo os outros seres, d� para perceber o amor em um n�vel muito mais profundo que o nosso. Por exemplo: o amor do le�o pela sua ca�a, ele precisa se alimentar e precisa matar um outro ser vivo, ele faz o mais r�pido poss�vel, mete a boca no local certo e ponto final. � um respeito que os animais t�m entre s� eu chamaria isso de amor. Diferente dos seres humanos, que acabam escolhendo quem merece ou n�o o seu afeto. Quem merece ou n�o passar fome, quem merece ou n�o respeito, quem merece ou n�o sofrer. Acho que ainda somos muito seletivos em rela�o ao amor, mas ele existe. Gostei muito do seu texto, me fez viajar bastante! Abra�os!

Anônimo disse...

Acho que infelizmente eu carrego esse gene...

Ah os efeitos colaterais são um saco!

Anônimo disse...

e eu nao consegui colocar o endereço do meu blog aqui http://escritossegredaveis.zip.net

Anônimo disse...

O gene do amor, nada mais é do que uma daquelas pragas que diminuiam a vida dos primatinhas... o.o

E até hoje ainda faz isso, com nós, seres evoluídos, que ainda não conseguimos cura pra algo tão avassalador...

Fazer o que? =)

Abraço moça!
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Anônimo disse...

Adorei seu post. Estava discutindo com uma amiga sobre o Amor na atualidade e nos indagamos de quando data o surgimento do amor, recorri ao grande oráculo chamado google, e ele só me indicou poesias, poesias e mais poesias, a única informação importante veio do seu blog. É uma teoria interessante, mas ainda não totalmente satisfatória =/ Agora que te pergunto, você acha que pode existir amor verdadeiro, sem nenhum interesse no mundo individualista em que vivemos???
Adorei seu blog, mas não mate o patinho rsrs